sexta-feira, 22 de julho de 2011

a minha fome

de Ryan Mcgingley


Comecei por levar o prato envolto em azeite, que por excesso, acabou por ser derramado sobre a mesa de madeira (cereja).
Acho que é isto, a minha fome. A gordura, o animal, a febre intensa de carne, desejo, paixão. Em pouco tempo apercebi-me que vou ser uma velha rezingona, rabujenta, sózinha... Esta é a minha imagem de mim. Apercebi-me disto por lembrar de coisas como o meu primeiro investimento num blog. A minha última intervenção no "Gondryside", foi a 30/11/10, não está assim tão longe quanto isso.


Falo de amor, de paixão, de vida, de ar, de bolhas, de música, mas acho que nunca chego a dizer de mim. Não mostro os amuos. É a perfeição da letra estrábica.
Quem o viu, quem o acompanhou, ao "gondryside" não o soube ver... Nem sequer eu própria.
Acho que afinal estou a falar de uma crise de identidade.

Sempre quis estar nua, foi, é e vai ser sempre isso.


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